Como aproveitar as tendências, inovações e soluções para reconhecer o cliente e gerar experiências de compras relevantes? A tecnologia pode ajudar a melhorar a jornada do shopper e colocá-lo no centro das atenções? Em busca de respostas a essas dúvidas, a Poupafarma vem acelerando seu processo de expansão e ambiciona fazer o IPO no terceiro trimestre de 2020.
Com 94 lojas no estado de São Paulo e projeção de faturamento de R$ 500 milhões em 2019, a rede abriu quatro lojas próprias neste ano, adquiriu sete unidades da Drogaria Marcelo, de Itatiba (SP), e promete anunciar uma nova aquisição em novembro. Boa parte desses resultados teve origem nos investimentos em análise de dados e business intelligence, segundo o CEO Marcelo Vienna. O executivo detalhou a estratégia no evento Soluções Inovadoras para o Varejo 2020, promovido no último dia 29 pela Inroots em parceria com a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
Nos últimos três anos, a rede reforçou o time de 1.821 colaboradores com especialistas em ciência de dados, que trabalham para mapear o perfil dos clientes por meio de algoritmos e dar subsídios às equipes comerciais e de compras. “Com base nesses indicadores, reformulamos o portfólio com foco claro nos pacientes crônicos e polimedicados, que representam 70% das vendas de uma farmácia”, avalia. “A melhor forma de contato com esse shopper advém de uma necessidade. Lembrá-lo de que ele precisa comprar determinado medicamento no momento correto é crucial para a manutenção do tratamento”, ressalta Vienna. Poupafarma
“Cada vez mais o consumidor será convidado a interagir com as soluções tecnológicas no PDV. E o desafio para o trade começa por adaptar as lojas existentes, tornando-a mais interativa e integrada a todos os demais canais de vendas”, afirma o professor da ESPM Ricardo Pastore, outro palestrante do evento.
Já para Ricardo Pomeranz, diretor executivo da Inroots, o novo ativo para as companhias atualmente são os dados e o que se extrai deles gera valor. “São eles que mudam o cenário das empresas, seja na captura de informações de compra, que possibilitam trabalhar estratégias diferenciadas por público; seja na vantagem de poder avaliar a atratividade do produto e o potencial de consumo de cada região”, acredita.
Fonte: Redação Panorama Farmacêutico